Impermanente
quinta-feira, 20 de março de 2014
segunda-feira, 6 de maio de 2013
O mundo é uma concha
O que mais prezo é a graça do gesto solto, independente de cálculos, aquele que surge do coração e quando a gente vai ver, já tá feito e pronto.
A gente sai de manhã, vai para o trabalho pelo mesmo caminho que usou ontem e que usará amanhã, e o trabalho, é claro, também é o mesmo.
A rotina é sobretudo tranquilizadora. E é tranquilizadora porque nos dá a sensação de que nada de inesperado, nada com que saibamos lidar, vai nos acontecer. Há momentos porém que tudo o que queremos da vida é que coisas inesperadas aconteçam. É pela janela do inesperado que entra o maravilhoso.
Se Aladim tivesse entrado naquele mesmo hipermercado que costumava frequentar se dirigindo à seção de utilidades domésticas para comprar uma 'lanterna', é pouco provável que a esfregasse - as lanternas dos hipermercados são espanadas diariamente por funcionários dedicados. E, se esfregasse, é certo que dela não sairia nenhum gênio.
As lanternas que têm gênios, as garrafas que têm mensagens, os tapetes que voam são aqueles encontrados em pequenos antiquários, em ruas que a gente não costuma frequentar.
Somos completamente livres pra chegar e partir de acordo com a nossa vontade. É pelas estradas do mundo que caminha a espontaneidade, também conhecida como aventura. Andar pela estrada é sinônimo de andar pela vida. Não é preciso ir longe. Basta ir ao novo. Quem anda a esmo não está a esmo. Está à caça. Caça de sensações, surpresas e pequenos estremecimentos.
Enquanto isso a gente fica escutando as canções, olhando o tempo indo embora...
Por dentro a gente sabe, a emoção de cada coisa que a gente vive, vai ficar em nós pra sempre. Não importa o que digam.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Infinidade de tons num coração
Encruzilhada na Chapada
Meu sol encontrando sua lua
Floral pesquisado
Spoletto dividido
Cafeteira sem café
Banho terapêutico
Pijama torto
Cappuccino
Cereal, aveia e granola
Perda de anéis
Creme dental aberto
Saber antes o fim do filme
Cabeça que dói
Fruta pesa no prato
Bom apetite carinhoso
Boa noite de verdade
Bom dia, 'luz' do dia
Havaiana com chulé
Matar barata e ocultar o cadáver
Mocotó com adereço
Mantras
Mantas e manhas
Cebolas & temperos inventados
Shitaki
Shimegi
Chá Vick
Curativos
Lagosta na Bahia
Mão dada em praia deserta
Alergia a cigarro
Carinho com crianças
Roupa com numeração de 38 a 42
Sapato Machadão
Salto que incomoda
212 característico
Perfume novo que agrada
Trigo que descobri
Vários ovos mexidos
Velas & lanternas
Cachoeira sem ninguém
Pão & Companhia
Cafuné ao dirigir
Meus óculos
Escovar a língua
Namastê
Vogais & vibrações
Decotes e sensualidade
Demora na frente do espelho
Queijo quente com sal no tomate
Charuto em família
Amor meu grande amor
Empanada e água com gás
Carona pro médico
Curativo na bunda
Biquíni Cavadão apaixonado
Ciúmes de cofrinho
Comida vegetariana
Sorvete Caminho das Índias
Pizza de um real
Revista de decoração
Sites com conteúdo para maiores
Lista de compra esquecida em casa
Melancia sem semente
Uva sem semente
Pera e maçã dividida
Último pedaço seu
Vontade de ir pro mato sempre
Dedo mindinho dobrado ao escrever
Bigode suado ao se exercitar
Bilhetes escondidos
Esperas com velas
Olho clínico pra obra
Bom gosto nos arranjos
Trigo pela primeira vez
Morte ao Ichban, vida longa ao Sumô
Show de rock na beira do Lago
Anel no dedo do pé
Mandinga e bruxaria
Filtro dos sonhos
Capricho ao presentear
Falar com água na boca
Espirro escandaloso
Tarô e um universo
Espiritualidade sem preconceitos
Aquele restaurante que nunca fomos
Abdicação de controle remoto
O cheiro depois de uma noite inteira
Cantar desafinada
Air guitar de canhoto
Descoberta de cabelos brancos
Sutilmente me abrace
Foto da CNH sorrindo
Concha & Toro
Agonia do umbigo
Inauguração de salas
Nando Reis doidão
Mão na nuca ao mexer no PC
Sonhos, flores, plantas e cachorro
Acreditar que é pra sempre
Ressignificar o amor
Amar e não fazer cálculos.
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